29.02.12

Maria Gasolina.


Como está caro a gasolina e o diesel por aqui. Semana passada o recorde foi atingido. Muita gente reclamando, mas nada feito. Então fiquei pensando no passado, quando ia aos sábados com meu fusquinha para fazer a „geral“. O meu super carro na cor bege saia de lá bilhando tanto que parecia que tinha levado banho de óleo. E como é posto de gasolina na Alemanha? Não se encontra de jeito nenhum mocinhas lindas vestidas com shortinhos minúsculos colocando a gasosa para você. Quer colocar combustível? Então é preciso sair do carro, abrir o compartimento, pegar a mangueira e abastecer sozinho. Como se faz isso? Aprenda! Aperte  a mangueira que sai o líquido precioso! Com o tanque cheio ou meio vazio ( de acordo com as finanças) ainda precisa ir lá na loja para pagar. Não tem ninguém ali para te cobrar. Se quiser pode ir embora sem pagar, mas as câmeras estão registrando tudo e a polícia te achará com certeza. Quer verificar o óleo, lavar o para brisas, encher o pneu? Pois tem que fazer tudo isso você mesma, porque tem um baldinho com água e o aparelho de ar para quem quiser usar.  Isso é uma das coisas que estamos acostumados a fazer sem reclamar, porque se colocassem alguém para fazer o serviço para você a gasolina  estaria com certeza mais cara ainda.

7 Kommentare:

  1. Querida prima, não entendo muito dessa rotina de posto de gasolina... Poucas vezes dirigi na minha vida, e, hoje em dia, não faço a menor questão de ter um carro. Talvez pelo meu estilo de vida, mas, certamente, por conta do que vem se tornando viver em uma cidade lotada como o Rio de Janeiro (ou São Paulo). Acho pouco atraente a ideia de ficar sentada no carro em meio ao engarrafamento... É aí que o conforto e a conveniência de se ter um automóvel vão para o brejo!
    Não me interprete mal: o Rio de Janeiro continua lindo! Mas, como qualquer outra grande cidade, sofre com os excessos (aqueles... sobre os quais comentamos outro dia em uma troca de e-mails: a vontade do homem em ‘ter’, tem superado qualquer outra...).
    Há algum tempo li um artigo sobre os estudos que se vem fazendo nessa área; como os congestionamentos afetam a vida da população. A quantidade de veículos sufoca a capacidade das vias, e o impacto social e econômico desse “conforto” não é brincadeira.
    Mas, o homem é um ser inteligente, e – creio – em algum momento vamos despertar dessa soneca que nos cega momentaneamente. Com certeza, vamos encontrar a melhor solução...
    Enquanto isso não acontece, meu atual sonho de consumo se resume em trocar a cidade grande por uma pequena... Talvez uma ilha! E para não me alienar do mundo, levo meu o gato e a minha gata; a minha caixa de make-up e meu computador; alguns livros e, porque não, uma scooter...
    Bjo
    Rita.

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  2. Oi Rita!
    Pois é, cada um tem os seus sonhos. Eu moro aqui numa cidade pequena e nao esqueco o Rio. Embora uma ilha pertinho do Rio para mim seria o ideal.
    Quem sabe um dia....
    Aqui dependemos de carro porque tem poucos onibus e para fazer compras tem que ir fora da cidade para os supermercados. No Rio eu acho tambem que nao queria um carro.
    Antes de conseguir essa ilha talvez podemos um dia tomar um vinho rosa bem gelado na nossa varanda. Convidada voce é!
    Beijo
    Wolf

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  3. Hoje recebi um e-mail do meu saudoso tio Fernando, que estou defasada, já que nos postos de gasolinas cariocas nao tem mais as mocinhas de shortinhos e sim alguns homens fortes e mal encarados. Será? Mesmo assim é confortável ficar sentada e deixar que outros coloquem a gasosa pra você. Aliás...que cheirinho bom tem a gasolina.
    Bom, a Rita quer uma ilha para ela e o Wolf uma para ele, e eu vou ficar badalando por aí...Enquanto isso nao acontece, vamos tendo esperancas, porque ela é última que morre!

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  4. Fusca foi nosso primeiro carro... depois fomos evoluindo, hahaha Bons tempos aqueles. Agora é a vez dos carros Flex e o motorista tem que ser rápido em fazer contas para quando abastecer o seu carro flex com alcool ou gasolina para obter maior economia e melhor desempenho do motor. Como não sei dirigir, só me preocupo com o preço da passagem de ônibus que por sinal, aqui em Sorocaba esta bem "salgado"... culpa da gasolina! Já os frentistas são simpáticos e prestativos, cativando os clientes, exemplo é meu filho Daniel, que tem seu posto preferido p/ abastecer. Talvez isso seja costume de sorocabano.
    Quanto a querer uma ilha; estou junto neste sonho.

    Cida W.

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  5. Ana, essas coisas que relataste foram minha maior dificuldade quando passei a viver em Portugal. Hoje já estou habituada mas na primeira vez que fui abastecer o carro, fiquei cheirando a gasóleo e tive dificuldade para abrir o tanque. Acabadinha de chegar do Rio e habituada com as mordomias de lá tive que fazer um "curso intensivo" de sobrevivência. Há pouco tempo descobri um posto pequenino, na periferia de Lisboa que ainda mantém o esquema antigo. É o próprio dono quem nos atende. Foi o único que encontrei até hoje!

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  6. Pois é Wolf querido! Por aí o ritmo de vida é outro... e ter um carro, definitivamente, torna vida mais prática. A conveniência de se ter um automóvel é legítima.
    Quanto ao vinho rosa na varanda... Momentos inesquecíveis! A companhia de vocês não tem preço.
    Convite aceito!
    Bjo da Rita.

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  7. Aqui no Brasil com a cultura existente, se fosse implantado essa metodologia de abastecimento,sem ninguém para cobrar.Certamente, a galera levaria até a bomba de combustível pra casa.
    beijos!!!
    Lucio...

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